Programa

Dia 05 de dezembro
Sábado
Sala Cássia Eller às 20:00 h

UM VELHO PROBLEMA EM –
MEU GATO, MINHA VIDA

Sinopse: Trata da história cotidiana de Bastião e as dificuldades que enfrenta, devido a sua condição de idoso no Distrito Federal, para ser reconhecido e respeitado como um cidadão que ainda tem muito o que oferecer para a sociedade. O texto faz um paralelo entre a relação (e o desgaste desta) de Bastião com seu gato Xexéu e a forma como a sociedade se relaciona com os idosos, destacando a figura do gato como símbolo da vida intelectual.

Dramaturgo: Wellington Abreu
Direção: Grupo Hierofante
Iluminação: Paulo Evandro
Música: Grupo Hierofante
Elenco: Luciano Alves
MEDIAÇÃO: Márcio Menezes

Wellington Abreu. Arte-educador, capoeirista, ator. Desde 1997 atua como ator em diferentes espaços culturais de Brasília. Em 1997 esteve no núcleo de extensão da Universidade de Brasília, onde interpretou “Aquele que diz sim, aquele que diz não” de Bertold Brech. Professor efetivo de teatro da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Integrante da Cia Hierofante de Teatro, esteve como ator em diversos espetáculos dirigido por Humberto Pedrancini. Já participou da mostra sesc de teatro candango. Atualmente se encontra na África apresentando “O auto da camisinha”. Agência : Unesco.

Dia 06 de dezembro
Domingo
Sala Cássia Eller às 20:00 h

TODOS OS DIAS

Sinopse: Trata-se da história de três personagens: um professor, uma dona-de-casa e um executivo, que abandonaram suas vidas estabilizadas e aparentemente felizes e passaram a viver na sarjeta. Durante o desenrolar do texto, estabelecem-se conflitos internos e inter-pessoais, além da discussão sobre temas como a felicidade, relacionamentos e morte.

Dramaturgo: Marcos Pacheco
Direção: Gê Martú
Elenco: Geise Palitot, Adilson Motor e Nielson Menão
MEDIAÇÃO: Selma Trindade

Marcos Pacheco de Morais faz teatro em Brasília desde 1976, tendo participado dos principais movimentos artísticos e culturais, como o Projeto Platéia, Festivais do SESC da 514, Cafofo, etc. Como ator, participou de montagens marcantes na cidade, como Pedro Malazartes, direção de Humberto Pedrancini; Pleonasmo, direção de José Carlos Lacerda; Cavalinho Azul, direção de Murilo Eckart, e Bella Ciao, direção de Mangueira Diniz e Francisco Rocha.

Como autor, possui dezenas de textos escritos, tendo angariado por duas vezes o prêmio Oficia do Autor, da Funarte, com o textos Homem e a Cidade e José e Agora, tendo sido apresentado os textos para Alcione Araújo e Renato Icarathy, respectivamente, para análise e sugestões. Já teve montados os textos Todos os Dias, Viagem ao Vale Encantado, Casamento Instável, Sujeito a Chuvas e Trovoadas, e José, e Agora? Contando a vida de José Perdiz. Como Poeta, escreveu o livro “Duo”, Confluência de Sonhos, em parceria com Gisele Lemper. Atualmente administra o Teatro Oficina do Perdiz.

Dia 07 de dezembro

Segunda
Sala Cássia Eller às 20:00 h

POMBO CORREIO

Sinopse: Duas mulheres de aproximadamente 30 anos, após terem terminado vários relacionamentos amorosos, se encontram casualmente no alto de um edifício em atitude de lançarem-se do topo. Depois de uma breve relação, e de superarem as impressões da primeira vista, começam, deste acaso, a reviver momentos de seus encontros e desencontros amorosos.

Dramaturgia: Cristiane Rocha em colaboração com a Mundin Cia de Teatro
Direção: Joana Lopes
Elenco: Marley Oliveira, Guto Viscardi, Patrícia Carvalho, Leandro Barcelos, Alisson Araújo e Cristiane Rocha
MEDIAÇÃO: Joabe Coelho

Cristiane Rocha é atriz, diretora, cenógrafa, figurinista e professora. Formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, integra o grupo Mundin desde sua fundação em 2000. Iniciou seu trabalho como atriz sob a direção de Simone Reis no grupo de teatro Pândego em 1996, com o espetáculo “Riso das Flores” e “As Sete Faces do Dr. Lao”, bem como no teatro educativo para o PROCON na peça “De Novo”. Foi integrante do grupo “Quinta Cênica” com o qual foi dirigida por Brígida Miranda em “Aluga-se”, “Zona Contaminada” e “A Viagem das Correspondências e Seus Mensageiros”. Dentre outros, foi dirigida por Felícia Johansson em “Os Preciosos”; Hugo Rodas” na performance “Recuerdos para Lorca”; Denis Camargo em “Aqui Ninguém Paga Meia”, e “Quando O Sapo Vira Rei Princesa Vira Sapo” dirigida pelo grupo “Mundin”. Como figurinista trabalhou na peça “Os Preciosos” e como cenógrafa na peça “Brandura”. Dirigiu em parceria com Simone Marcelo a peça “O Facilitador” com o qual ganhou prêmio de melhor direção nos festivais de Americana/SP e São Mateus/SP e tendo indicação no festival de Presidente Prudente/SP.

Guto Viscardi é Bacharel em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, é ator, figurinista, cenógrafo, titiritero e artista plástico.

Patrícia Carvalho é atriz, diretora e oficineira. Formada em Artes Cênicas pela Universidade de Brasília, integra a Mundin desde sua fundação.

Dia 08 de dezembro

Terça
Sala Cássia Eller às 20:00 h

TRINTA GATOS E
UM CÃO ENVENENADO

Sinopse: Trata-se de uma tragédia familiar, envolvendo o abuso sexual de uma criança e a vingança colocada em prática por ela na juventude. A linguagem procura revelar o universo cultural dos personagens, mas sem abrir mão, em algumas passagens, do poético e do onírico. O espaço é único: uma casa simples, de classe média baixa.

Dramaturgia: Geraldo Lima
Direção: Eduardo Suindara
Elenco: Vanessa Di Farias, Pecê Sanváz, Danilo Lins e Eloisa Galeão
MEDIAÇAO: Adriana Mariz

Geraldo Lima foi citado na coletânea de contos Geração 90: manuscritos de computador, organizada pelo escritor Nelson de Oliveira, como um dos contistas que "merecem que fiquemos atentos à sua produção futura...". Já ganhou alguns prêmios literários e tem textos publicados em jornais e revistas impressas e eletrônicas. Publicou as seguintes obras: A noite dos vagalumes (contos, Prêmio Bolsa Brasília de Produção Literária, FCDF), Baque (contos, LGE Editora/FAC), Nuvem muda a todo instante (infantil, LGE Editora) e UM (romance, LGE Editora/FAC). Participou da Antologia do conto brasiliense (Projecto Editorial, org. por Ronaldo Cagiano), Todas as gerações: o conto brasiliense contemporâneo (LGE Editora, org. por Ronaldo Cagiano) e Projeto Portal (revistas Solaris e Neuromancer, org. por Nelson de Oliveira). É ainda verbete do Dicionário de Escritores de Brasília, organizado pelo escritor Napoleão Valadares. Como dramaturgo, tem duas peças escritas: Error (encenada pela Oficina do Teatro de Periferia, com alunos da Faculdade Dulcina) e Trinta gatos e um cão envenenado (inédita). É ainda coautor da peça Pharmácia Periphérica (encenada pela Oficina do Teatro de Periferia).

Dia 09 de dezembro
Quarta
Tarde na Escola Parque 303/304 Norte às 15:15 h

NASCIMENTO VIDA
E VENTURA
NA TERRA DOS MAMULENGOS

Sinopse: O texto conta a saga do nascimento do teatro popular brasileiro de bonecos. O mamulengo, em uma versão bem humorada, baseada na história de mestre Jinú (Januário de Oliveira), um dos maiores mamulengeiros existentes, que viveu em Recife em meados do século passado. O espetáculo procura recriar o clima das senzalas para falar de Benedito Grito Bacurau, escravo muito espirituoso que para se vingar do patrão, esculpia e apresentava bonecos imitando personagens reais rindo da própria desgraça e subvertendo a realidade. O texto que foi criado a partir de dados recolhidos por Hermilo Borba Filho e pelo próprio Chico Simões, faz metateatro ao contar a história do surgimento do mamulengo.

Dramaturgo: Chico Simões
Direção: Chico Simões
Música: Joaley Almeida
Elenco: Abder Paz, Tábata Lorena, Luciana Meirelles, Thiago Di Francisco e  Chico Simões
MEDIAÇÃO: Airton Masciano

Chico Simões, 45, mamulengueiro e palhaço. Coordenador do Mamulengo Presepada e do Ponto de Cultura Invenção Brasileira. De 1981 a 1984 viajou pelo nordeste convivendo com vários artistas e mestres da cultura popular. Realizou mais de 2000 apresentações por todo Brasil e mais dezoito países sempre brincando; mamulengo, mágicas, palhaço, ventríloquo, bonecos gigantes e bumba-meu-boi. Ganhou diversos prêmios, entre eles: Bolsa Virtuose do Ministério da Cultura para pesquisar na Europa as origens das tradições do teatro popular brasileiro, Prêmio Betinho, pelo trabalho realizado com crianças nas ruas de Brasília e Melhor Ator e Melhor espetáculo Infantil no FESTIVAL NACIONAL DE TEATRO - Florianópolis – 1997. Premiado 2 vezes no Prêmio Funarte / Centro-Oeste. Categoria infância e juventude.

Dia 09 de dezembro
Quarta
Noite na Sala Cássia Eller às 20:00

FOLHAS DE OUTONO

Sinopse: Dois seres, uma certeza, dois olhares sobre a vida e diferentes formas de vê-la. Uma história sobre dois idosos que se encontram num asilo. Um estagnado frente à perspectiva sombria da morte, o outro cheio de esperança e vivacidade. Inspirado a partir da canção Minha Casa, do cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro, o autor e diretor Miquéias Paz está em cena juntamente a violoncelista Valéria Lehman e Saulo Moscardini; as músicas selecionadas pontuam especialmente o enredo.

Dramaturgo: Miquéias Paz
Direção: Miquéias Paz
Elenco: Abder Paz e Miquéias Paz
Violoncelista: Valéria Lehman
Violão: Saulo Moscardini
Gaita Escocesa: Carlos
MEDIAÇÃO: João Antônio de Lima Esteves

Para quem gosta de mímica, o premiado ator Miquéias Paz foi um verdadeiro show, no espetáculo Brasil Brasileiro no Centro Cultural Sesi em Taguatinga. Desde 1984, Miquéias Paz viaja o mundo com suas apresentações. Nessa caminhada, o ator encanta os públicos das cidades onde passa, seja em Londres, Brasília ou até mesmo em Bagdá, onde participou do Festival de Artes da cidade. No currículo, estão os trabalhos Sonhos de um retirante e Agá do H, além de Brasil Brasileiro. Como dizem por aí, o mímico faz “mímicas de mil momentos”. Agora como dramaturgo em Folhas de Outono, Miquéias tem companhia no palco. Depois de uma temporada como Deputado Distrital, Miquéias realizou dezenas de oficinas no entorno , muitas voltadas para a saúde da periferia e outras tantas voltadas para arte do mímico. Mais de 40 trabalhos estão presentes no currículo do mímico.