sábado, 14 de novembro de 2009

Os olhares de consagrados dramaturgos de Brasilia



Uma identidade de Brasília, através dos olhares de promissores e consagrados dramaturgos da cidade, apresentada em leituras dramáticas de obras teatrais em diferentes gêneros, produzidas por Wellington Abreu, Marcos Pacheco, Cristiane Rocha, Geraldo Lima e Miquéias Paz, no aconchegante palco da Sala Cássia Eller da Funarte, de sábado, 5 de dezembro,
até quarta-feira, dia 9.

Abrindo a programação da “5ª Mostra de Dramaturgia de Brasília”, no dia 5, a leitura de “Um velho problema em – Meu gato, minha vida”, de Wellington Abreu com direção e música do Grupo Hierofante, que traz a dura realidade de um idoso no DF com a história de Bastião. No dia 6, Todos os dias, uma discussão sobre cotidiano, relacionamentos e morte com as histórias de um professor, uma dona-de-casa e um executivo, texto de Marcos Pacheco e direção de Gê Martú.

No terceiro dia da Mostra, dia 7, a leitura de “Pombo Correio”, de Cristiane Rocha com a colaboração da Mundin Cia de Teatro, texto em que duas mulheres de 30 revivem seus encontros e desencontros amorosos. No quarto dia, “Trinta gatos e um cão envenenado”, de Geraldo Lima com direção de Eduardo Suindara, um texto que traz uma tragédia familiar com o abuso sexual de uma criança e sua vingança quando adolescente.

Encerrando a mostra, na noite do dia 9, Miquéias Paz dirige e escreve a história de dois idosos num asilo em “Folhas de Outono”, inspirada na canção Minha Casa, de Zeca Baleiro.

Ainda no dia 9, os apaixonados por teatro poderão conferir a apresentação do espetáculo “Nascimento Vida” e “Ventura na terra dos Mamulengos”, no Teatro da Escola Parque da 304 Sul, às 15h15. A peça conta a saga do nascimento do mamulengo, em uma versão bem humorada baseada na história de mestre Jinú (Januário de Oliveira), um dos maiores mamulengeiros do Brasil.

Desde 2004, a Mostra de Dramaturgia de Brasília, idealizada por Paula Braga, vem se consolidando a cada edição apresentando uma dramaturgia com a cara de Brasília, despertando, nos amantes e interessados por teatro, a criatividade e o imaginário com encenações por meio de leituras dramáticas.
 
Fonte: Jornal de Teatro . Redação

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